Quando o objecto deixa de desempenhar as funções para que estava predestinado, chega a uma fase muitas vezes esquecida, e que por sua vez, tem cada vez mais razões para ser considerada, surgindo preocupações ecológicas a ter em conta. Todos podemos e devemos reduzir a poluição à nossa volta, produzir menos resíduos, podemos começar por seleccionar um material adequado e não prejudicial ao ambiente, usar a menor quantidade de material possível, para não haver desperdício, utilizar equipamentos de produção com maior rendimento, aumentar a vida útil do objecto, reutilizando-o; e porque não reciclar?
Curiosidade: O papel e papelão podem levar de 3 a 6 meses para serem absorvidos, a pastilha elástica pode levar 5 anos, as latas de refrigerante de 80 a 100 anos, o metal mais de 100 anos, o plástico pode levar até 500 anos, o vidro fica um milhão de anos na natureza sem se decompor!
A acumulação cada vez maior de objectos sem uso provoca poluição visual e ambiental, que ao interferir nos habitats, pode levar a desequilíbrios que provocam a diminuição ou extinção dos elementos de uma espécie, causando uma perda da biodiversidade, que é um dos problemas ambientais mais graves do planeta.
A fase final de um objecto está essencialmente ligada à economia quando se procura o equilíbrio orçamental, e também ligada à ecologia através da reciclagem. É importante também a minimização de energias, ou mesmo o uso de energias alternativas.
Hoje em dia, a preocupação de conceber produtos cujos componentes sejam na sua maior parte facilmente recicláveis está presente, desenhando-os nesse sentido, para assim aumentar a eficiência do processo de reciclagem.
O design encontra-se em toda a história da civilização, e também em toda a história da natureza, esteve e está sempre presente, consciente e inconsciente, desde a pedra lascada, que foi projectada para solucionar um problema, quando o homem no paleolítico respondia às necessidades de caça, até ao projecto de design na contemporaneidade, desde a estrutura de uma simples pétala, até à mecânica das asas de uma libelinha. Tendo em conta os imensos e variados estudos para melhorar o design e torná-lo sustentável, podemos e aprendemos muito com a natureza.
Tem duas palavras-chave: forma e função (beleza e funcionalidade), estando estas em constante sintonia, a forma depende da função.
Leonardo Da Vinci, é um excelente exemplo do que é o design, realizou trabalhos em diversos campos do conhecimento humano; tendo uma atitude projectual, foi um dos primeiros designers da idade moderna, conjugando criatividade, imaginação, conceito e projecto.
Design é uma permuta cultural e económica, tem objectivos, envolvendo várias profissões. Não é só um objecto novo, por exemplo, mas sim a preocupação para que serve esse mesmo objecto.
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